segunda-feira, 21 de maio de 2007

Romance Histórico

Não sei se eu tinha deixado bem claro que esse blog é um trabalho da escola, mas foi preciso explicar isso antes dessa postagem porque ia ficar meio estranho se eu começasse a apresentar uma personagem sem explicar porque, para que e da onde ela veio. E nesse novo passo do blog não tem como incluir um sax! L
Estamos estudando romance histórico, na disciplina de Históra, para nos prepararmos mais para a Tertulha interagindo com o nosso conteúdo (O séc. XIX). Vou apresentar uma das personagens que protagonizarão o romance do meu grupo (Érica, Anna S. e Dias).



“Joquima era uma escrava mestiça, de pele bronzeada, cabelos sempre curtos e olhos redondos, negros e profundos como duas jabuticabas. Era magra, a escrava, o que ficava claro ao vermos seus ossos a amostra e seu rosto fino”.
A mulata não tinha pai, nem sobrenome. Mas, possuía uma mãe, escrava da casa grande, e por isso foi criada recebendo os “luxos” dados às escravas de dentro: o direito de tomar banho, para o cheiro não incomodar o patrão, e a oportunidade de vira e mexe afanar um pouco de comida da cozinha.
Devido ao meio em que foi criada, a magrela cresceu espevitada, nervosa e revoltada com a situação. Era corajosa, respondona, não baixava a cabeça e nunca dava o braço a torcer. Parecia não ter medo de nada e era daquelas que colocavam a mão na massa. Sua mãe se decepcionava um pouco com o jeito moleque da filha, sempre se metendo em briga, saindo no braço e, às vezes, respondendo com o queijo pontudo, o nariz empinado e os braços na cintura às ordens injustas do patrão.
Joquima já teria morrido no tronco se não tivesse a sorte de ser amiga da Sinhá Melinda e da Sinhá Cecília, filhas do patrão. As meninas foram criadas juntas com Joquima e Zefina, outra escrava de dentro. Por falta de crianças brancas na fazenda, que era afastada da cidade, os pais permitiram essa amizade, e as sinhazinhas cresceram sem preconceitos e estabeleceram uma forte ligação com suas amigas negras.As meninas chamavam Joquima de Jô e já conheciam bem o jeitinho explosivo da amiga, por isso estavam sempre a livrando de poucas e boas.”


Essa é a Jô, espero que a apresentação tenha sido bem feita. Aguardem o início dessa história que promete muito!

Era uma vez o sax...

O sax foi criado no séc XIX. Justamente o séc. que estou estudando lá na escola (CMPA). Foi um cara, que eu queria ter conhecido muito, que o criou, seu nome era Antoine Joseph Sax, mais conhecido como Adolph Sax, ele era da Bégica. Seu pai se chamava Charles Joseph Sax e era uma carpinteiro que construiu uma fábrica para instrumentos de sopro de madeira e instrumetos de metal. Como "filho de peixe, peixinho é", Adolph também era um gênio criativo e cheio de técnica, como seu pai. Mas Adolph não se contentou com tão pouco e começou sua educação musical na Royal School of Singing (Bruxelas), um lugar muito longe para mim, tipo seria um sonho ter estudado com essa classe. Lá ele aprendeu flauta e clarinete. Foi por volta de 1840, que baseado numa mistura de clarinete, tuba e fagote, nasceu o primeiro sax, um sax-baixo, que posteriormente veio a originar toda a família, principalmente o Sax-alto, meu bebê. O sax só foi exibido em 1844 na "Paris Industrial Exibicion". Isso é só uma amostrinha da história do melhor instrumento do mundo. Esses dados foram tirados de vários lugares, porque eu li muito antes de começar a tocar sax, mas são muito verídicos, podem crer. Tenho mais muitas curiosidades e dicas, até algumas partituras. Vou colocando aos poucos. FaLô.